O vice-líder do PCdoB na Câmara, Orlando Silva (na foto abaixo), diz que o absurdo é tamanho que o próprio ministro critica o governo. Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, disse que o “corte é equivocado e ilógico”
Parlamentares da oposição no Congresso reagiram com
indignação o corte de R$ 600 milhões no orçamento da ciência e tecnologia
promovido pelo governo Bolsonaro para este ano. Entidades da área acadêmica
apelam aos deputados e senadores para trabalharem pela reversão da situação e
dizem que “está em questão a sobrevivência da ciência e da inovação no País”.
O próprio ministro do setor, Marcos Pontes, criticou a ação
de Bolsonaro e do seu ministro da Economia, Paulo Guedes, e cogitou deixar o
cargo. “Falta de consideração. Os cortes de recursos sobre o pequeno orçamento
de Ciência do Brasil são equivocados e ilógicos. Ainda mais quando são feitos
sem ouvir a comunidade científica e setor produtivo. Isso precisa ser corrigido
urgentemente”, postou ele no Twitter.
Em resposta, o vice-líder do PCdoB na Câmara, Orlando Silva (SP), diz que o absurdo é tamanho que o próprio ministro critica o governo. “Paulo Guedes tem mais dinheiro na conta em paraíso fiscal do que deixou para o CNPq ( Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)”, criticou.
Fonte: Vermelho