quinta-feira, 31 de maio de 2007

BANCÁRIOS REALIZAM MANIFESTAÇÃO


Sindicato dos Bancários de Jequié e Região realizou uma manifestação em frente à agência do Bradesco do município de Jequié, no dia 29, terça-feira. Esta mobilização fez parte do Dia Nacional de Manifestação dos funcionários dessa instituição bancária contra a exploração de seus trabalhadores e pela melhoria dos serviços prestados à população.
Em carta aberta, o sindicato mostra a evolução financeira do banco e o constante aumento de seu patrimônio. O Bradesco “teve o maior desempenho nos últimos 20 anos entre todas as instituições financeiras da America Latina”. A nota prossegue relatando que isso foi conseguido “à base da exploração de clientes e funcionários”. Por conta dessa situação, só da agência de Jequié existem 16 funcionários afastados por problema de saúde, com doenças ocupacionais como a LER, estresse e depressão.
Na mesma carta, a entidade sindical demonstra solidariedade com os cliente e defende melhoria dos serviços prestados. “O Bradesco precisa investir na contratação de bancários para melhor atender aos clientes, independente de sua renda. Ninguém agüenta mais as filas quilométricas e a falta de respeito e dignidade, principalmente para os aposentados”.
Quanto à questão da demora nas filas, o presidente do Sindicato, Marcel Cardim, cobra a aplicação da Lei Municipal, de iniciativa da então vereadora Rita Rodrigues, que estabelece o tempo máximo de 20 minutos para as pessoas ficarem nas filas. “Ela foi aprovada há mais de 5 anos e está sendo desrespeitada. O Poder Executivo Municipal não exige a adoção da Lei para beneficiar os usuários e humanizar o atendimento”. O sindicalista ainda lembra que no mês de março do ano passado, em reunião com o Prefeito Reinaldo Pinheiro, os membros do sindicato fizeram essa cobrança a ele. “O Prefeito disse que a cidade precisava de mais agências bancárias e ele não iria se contrapor aos bancos”, informa Marcel. “O Prefeito deve ter compromisso é com a maioria da população”, protesta.
A manifestação reivindicou também a aprovação de Plano de Carreira para a categoria, maior participação nos lucros da empresa e mais segurança nas unidades bancárias. O Sindicato compreende que o Bradesco tem total condição de atender essas reivindicações.

Por Gidasio Silva

EXECUTIVA DO PC do B CONVOCA REUNIÃO DO DIRETÓRIO MUNICIPAL

Reunida no dia 29 de maio, terça-feira, os membros da Direção Executiva Municipal do PC do B analisaram a conjuntura estadual e municipal e a realidade do Partido em Jequié. Os presentes Concluiram que o PC do B tem grandes desafios de continuar em sua caminhada pela construção de uma sociedade cada vez melhor, aproveitando as experiências que os últimos embates trouxeram. A chave para isso, conforme a compreensão dessa instância partidária, é a unidade interna em torno de um projeto político e eleitoral que coloque o Partido no centro da luta política no município, situando-o como protagonista das discussões a respeito do destino de nossa Cidade Sol.
Para aprofundar o debate e tirar resoluções sobre a realidade local, a Direção Executiva convoca o Diretório Municipal para uma reunião no dia 07 de junho, às 09h, na Sede, para apreciar os seguintes pontos de pauta:

1) Relação Política do Partido com o Governo Municipal;

2) Tática eleitoral do PC do B para as eleições de 2008;

3) Organização Partidária:
a) Seminário de Organização;
b) Conferência Municipal;
c) Campanha de filiação.

DIREÇÃO EXECUTIVA MUNICIPAL DO PC DO B-JEQUIÉ

quinta-feira, 24 de maio de 2007

GRANDE ATO CONTRA A EMENDA 3 EM JEQUIÉ

A cidade de Jequié teve um dia movimentado ontem. Vários trabalhadores se concentraram na Praça Ruy Barbosa, a partir das 8:30h, para protestarem contra a Emenda 3, proposta de projeto de lei apoiada pelos patrões que vai tirar vários direitos trabalhistas em sua relação contratual, a exemplo do 13º, licença-prêmio e outros.
Em maior número na Praça, os professores da rede municipal e estadual, além de estarem contra a Emenda, também defenderam um ensino público de qualidade e a democratização da gestão escolar. “Estamos aqui nas ruas protestando contra essa Emenda 3, apoiada pelos patrões e deputados conservadores como ACM Neto, Roberto Brito e Geddel desde a primeira votação. O presidente da República vetou esse golpe contra os trabalhadores e eles querem ressuscitar o projeto novamente”, protestou Claudenice Santana, Coordenadora Geral da APLB-Delegacia do Sol. Ela ainda informou que os trabalhadores em educação do Estado continuavam em greve contra a absurda proposta salarial do governo. “Não existe política pública séria sem a valorização profissional. Por isso estamos aqui de novo defendendo uma escola verdadeiramente cidadã”, concluiu.
Para terminar a manifestação, os presentes fizeram uma caminhada no centro da cidade. Vários professores da UESB, em campanha salarial, dirigentes do Sindicato dos Bancários e do Sindiborracha se somaram na passeata aos professores liderados pela APLB.

Por Gidasio Silva

II Conferência Regional de Políticas para as Mulheres


Será realizado nos dias 24 e 25 de maio a II Conferência Regional de Políticas para as Mulheres, no IERP, com a abertura a partir às 19:30h, na quinta-feira. Várias entidades feministas e populares estão envolvidas na organização do evento.

Segundo a vice-prefeita de Jequié, Rita Rodrigues, responsável pela estruturação da atividade em nível institucional, a conferência tem como objetivo a análise da realidade regional, avaliação das ações e políticas no Plano Nacional de Políticas para as mulheres e a participação das mulheres nos espaços de poder. Além disso, “nós vamos discutir assuntos relativos à violência contra a mulher, o Plano Nacional de Saúde específico, bem como a Reforma da Previdência, sempre nos sentido de ampliar os direitos de todas as mulheres, principalmente as menos favorecidas”, completa Rita.

Além dos grupos organizados que estão participando, toda as pessoas que têm interesse no tema podem participar desse importante evento. “É uma Conferência aberta a todos e todas. Os homens, inclusive, podem ser 30% dos presentes”, informa a vice-prefeita.

Sabino Figueiredo, representante da Secretaria do desenvolvimento Econômico no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, considera de “extrema importância se debater a questão de gênero. Isso vai fazer a sociedade entender a necessidade de se elaborar políticas públicas que tragam qualidade de vida para mulher, principalmente para as de baixa renda”.

Depois da Conferência Regional acontecerá a Estadual no segundo semestre e a Nacional no mês de agosto. “Jequié e região tem o grande compromisso de participar com força de todo esse debate de interesse nacional”, conclama Rita.


Por Gidásio Silva

terça-feira, 22 de maio de 2007

SERVIDORES MUNICIPAIS PARALISAM ATIVIDADES CONTRA REAJUSTE SALARIAL


Na tarde do dia 21, segunda-feira, os servidores municipais, em assembléia geral na sede do SINDSMUJE (Sindicato dos Servidores Municipais de Jequié), decidiram paralisar as atividades das diversas Secretarias da Prefeitura Municipal de Jequié no DIA 23, quarta-feira, em protesto contra o reajuste salarial concedido pela administração do município na campanha salarial do mês passado. A presidenta desse Sindicato, Neide Sampaio, explica os motivos da luta da categoria: “ O reajuste de apenas 4% para os níveis 4,5,6 e 7 diminuiu o poder de compra dos trabalhadores e ampliou as perdas salariais dos servidores enquadrados nesses níveis salariais. Nessa situação estão incluídos os agentes administrativos, os enfermeiros, os pedreiros e outros” .
O Sindicato também protesta contra a morosidade do Governo Municipal em não enviar a proposta de estatuto dos servidores para a Câmara de Vereadores, já que a Comissão Paritária, formada por representantes do governo e trabalhadores, concluiu os trabalhadores desde novembro de 2006. “Temos um estatuto ultrapassado. A prefeitura se modernizou, tem servidores com diversas funções e direitos a serem regulamentados. O prefeito ficou de enviar o projeto para a Câmara e até agora não o fez. A protelação prejudicar a todos”, protesta a presidenta do sindicato.
A dirigente sindical ainda informa que a prefeitura está desrespeitando constantemente os direitos básicos dos servidores. “A licença-prêmio foi suspensa por prazo indeterminado, o 13º tem sido pago a menor, não se concede o vale-transporte e o adicional de insalubridade e as horas-extras não são pagas regularmente. Tudo isto gera insatisfação da categoria. A paralisação nesta quarta-feira, dia 23, também é um protesto contra a negação desses direitos”, afirma Neide.
Nesse dia, completa, os servidores irão se concentrar em frente à prefeitura, a partir das 08:00 h para realizar seu movimento em defesa de seus direitos e de um serviço público de qualidade, além de se associar ao movimento nacional contra a Emenda 3, que retira direitos históricos dos trabalhadores brasileiros.

Por Gidásio Silva

sexta-feira, 18 de maio de 2007

ALICE REÚNE-SE COM A MILITÂNCIA E APRESENTA PROJETOS PARA JEQUIÉ

No final da tarde do dia 11 sexta-feira, a deputada federal Alice Portugal (PC do B – BA) reuniu-se com os militantes do partido e amigos para informar suas ações e obter sugestões para o desenvolvimento de seu mandato. Ela agradeceu a expressiva votação recebida na última eleição e reafirmou os compromissos com Jequié e região. Sobre os projetos para a Cidade Sol, ela lembrou algumas de suas lutas. “Nosso mandato teve um papel de proa para que Jequié fosse incluída entre as cidades que receberão o CEFET, a Escola Técnica Federal. Inclusive conversei com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, sobre a importância de se ter essa instituição de ensino na região”. Segundo a deputada, a comunidade deve abraçar com força essa idéia para que ela se transforme numa realidade. As cidades que melhor apresentarem condições e mobilização serão as primeiras contempladas.

Ela ainda observou: “Temos que divulgar melhor nossas emendas, projetos e ações do mandato em Jequié. As quadras poliesportivas que estão sendo divulgadas em outdoor foram indicações de nosso mandato. Várias escolas municipais importantes, como o Presidente Médici, serão contempladas. Só de emenda parlamentar, por sugestão do partido, destinamos mais de R$ 700.000,00 para saneamento básico na cidade, que a prefeitura planeja empregar no Curral Novo e outras localidades carentes”, informa a parlamentar.

Levando em conta a experiência anterior, nesse segundo mandato ele dará ainda mais atenção à região. “O mandato será pró-ativo. Preciso atender as diversas cidades que votaram em mim em todas Bahia, como Jaguaquara, Maracás, Brejões, V. da Conquista e outras. No entanto, Jequié “continuará será sempre uma cidade prioritária de minha ação política e parlamentar”, completou.

Continuando, ela disse que no dia 16 de junho, em salvador, haverá uma reunião com a militância e amigos que acompanham e apóiam seu mandato para fazer um planejamento global das ações. “Conto com a participação expressiva de Jequié nesse encontro. O partido de Jequié tem contribuído muito para o êxito de nosso mandato”, finalizou.

Por: Gidásio Silva

ALICE PORTUGAL NA UESB

A deputada Alice Portugal (PC do B - Ba) constantemente tem vindo a Jequié para manter contatos políticos, conversar com os moradores e elaborar projetos e ações para o benefício da cidade. No último dia 11 sexta, à tarde, ela participou de uma reunião na Uesb-Campus de Jequié com vários professores e profissionais da área de saúde. Todos eles estão preocupados com a emenda parlamentar que institui o Ato Médico, projeto que se regulamentado sem critérios irá prejudicar e dificultar o exercício profissional dos profissionais da área. Alice, que é formada em farmacologia, disse que está atenta a essa questão, está vigilante para que nenhuma medida prejudique os trabalhadores ou impeça a melhoria do atendimento à saúde da população.

Por: Gidásio Silva

quinta-feira, 10 de maio de 2007

IMPULSIONAR AS LUTAS DO POVO, COM UMA TÁTICA ELEITORAL MAIS OUSADA


O Diretório estadual do PC do B (Partido Comunista do Brasil) fez uma importante reunião nos dias 5 e 6 de maio para discutir a tática eleitoral do Partido no estado e a situação organizativa da legenda. Nesse pleno, esteve presente Rita Rodrigues, vice-prefeita da cidade de Jequié e integrante da Direção Estadual dessa organização partidária. Na entrevista a seguir, ela nos apresenta algumas informações sobre a reunião e expõe sua opinião sobre o quadro político.

JEQUIÉ VERMELHO – Quais os objetivos principais da reunião da Direção Estadual do PC do B?

RITA RODRIGUES - O Partido compreende que o Governo Lula deve avançar mais nas reformas que destravem o Brasil nesse segundo mandato. O PAC-Plano de Aceleração do Crescimento, mesmo com suas limitações, é um importante caminho nesse sentido. É importante também avançar nos projetos sociais e dar um viés desenvolvimentista nas medidas econômicas, com a queda mais rápida dos juros, para ampliar a geração de emprego e renda em todo País. Pensando nisso, os presentes discutiram o Plano Nacional do Partido para ampliar sua organização e a nova tática eleitoral do Partido, mais ousada, no sentido de dar mais visibilidade à nossa organização e impulsionar as lutas do povo em todos os sentidos.

JEQUIÉ VERMELHO – Foi debatida a tática eleitoral do Partido para as eleições municipais de 2008?

RITA RODRIGUES – Como falei anteriormente , o Partido vai ousar mais em sua tática eleitoral para 2008. Hoje já temos mais visibilidade e uma forte presença no movimento social e lideranças em várias regiões do estado da Bahia. Por isso, o Partido está decidido lançar candidaturas próprias em vários municípios onde houver estrutura partidária mais consolidada. As cidades já definidas são Salvador, São Sebastião do Passe. Alagoinhas, Barreiras. As outras passarão por esse debate até a próxima Conferência Estadual, no início do segundo semestre desse ano. Antes da Conferência, serão realizados diversos encontros regionais em várias cidades para se definir os projetos eleitorais para 2008 de cada localidade.

“O PC do B deve lançar candidatura própria a Prefeito de Jequié”

JEQUIÉ VERMELHO – Em sua opinião, qual deve ser a posição política do Partido tendo em vista a próxima eleição municipal de Jequié?

RITA RODRIGUES – Penso que o PC do B deve lançar candidatura à chapa majoritária, a prefeito, para participar do debate sobre os rumos do município, como as outras organizações partidárias estão fazendo. Somos um Partido com identidade própria, com propostas e lideranças com capacidade, experiência e conhecimento da realidade de Jequié. Temos lideranças com história de luta e perfil avançado para se tornar uma alternativa política progressista para nossa cidade. Em qualquer movimentação, acho que o Partido deve estar aberto para discussões e alianças que reforcem o caráter progressista dos Governos Wagner e Lula.

“Com Wagner, tenho esperanças de que nossa região e a Bahia possam deslanchar econômica e socialmente”

JEQUIÉ VERMELHO – Qual sua expectativa em relação à gestão do novo Governador, Jaques Wagner?

RITA RODRIGUES – O atraso, a arrogância e o descaso para com a Bahia foram derrotados com a vitória de Wagner na última eleição. O PC do B lutou bastante por aquela grande vitória no ano passado. Ela foi apenas eleitoral naquele momento. O novo Governo tem o compromisso de fazer diferente e melhor. Diante desse desafio, tenho expectativa de mudanças, já que o PC do B participa do Governo e integra sua base de apoio. Tenho esperanças de que nossa região e a Bahia possam deslanchar econômica e socialmente. Acredito que o governo deve investir bastante na saúde, educação e segurança, áreas bastante abandonadas pelo governo anterior. Em nossa região, é fundamental a consolidação da UESB e a transformação do campus de Jequié numa Universidade para atender os municípios próximos e ser mais uma opção de nível superior na Bahia. Outra coisa: compreendo que deve ser feita uma discussão ampla sobre a matriz econômica de Jequié para identificar os gargalos que impedem seu desenvolvimento. O Governo do Estado deveria participar firmemente desse debate. Com ações concretas, o Governo vai mostrar a diferença em relação aos outros, que só vinham a Jequié apenas na época das eleições. Politicamente, torço e lutarei com meu Partido para que o Governo coloque em prática seus compromissos históricos de construir uma Bahia livre, desenvolvida e progressista, junto com os companheiros que sempre “tomaram sol e comeram poeira” durante as duras caminhadas.

Da Redação.


terça-feira, 8 de maio de 2007

Para Renato Rabelo, partido deve intensificar atuação no Congresso da UNE


Falta pouco. Dias 4 a 8 de julho, acontece em Brasília um dos mais importantes eventos estudantis do Brasil: o 50º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Nestes dois meses que separam a preparação do evento e sua realização, os jovens comunistas que atuam na União da Juventude Socialista estão sendo chamados a participar, de forma engajada e decisiva do processo de mobilização e de eleição dos delegados.

Em nota encaminhada recentemente para os comitês estaduais e municipais do PCdoB, o presidente nacional do partido, Renato Rabelo, chamando o partido a se dedicar a acompanhar essa reta final, disse que “nossa orientação é não superestimar nossas forças e muito menos subestimar a oposição; combater a rotina e a acomodação com metas ousadas e um intenso trabalho de mobilização”. Rabelo também ressaltou a necessidade da realização de uma ampla política de alianças.

desempenhado papel decisivo na luta de nosso povo. A UNE continua se consolidando como uma das mais influentes e combativas entidades dos movimentos sociais brasileiros”.

Mudanças no Congresso da UNE

Nos últimos anos a rede de ensino superior passou por grande expansão em nosso país, trazendo a necessidade de mudanças também nos fóruns do movimento estudantil. O Brasil possui hoje algo em torno de 4,5 milhões de estudantes em mais de 2 mil instituições de ensino superior, segundo dados divulgados em 2006 pelo Ministério da Educação. Em 1996, dez anos após divulgação desses dados, esse número era de 922 instituições, que abrigavam em torno de 1, 8 milhão de estudantes.

Essa nova realidade tornou inevitável uma mudança de critérios para a eleição dos delegados ao Congresso da UNE, fazendo dele um fórum mais democrático e transparente, mas também muito mais complexo na fórmula de sua disputa. Por isso, hoje a eleição de delgados é feita através dos Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE), ao invés de por curso, como acontecia antes.

Segundo Marcelo Brito, o “Gavião”, presidente nacional da UJS, “o congresso já está na rua e pelas universidades do Brasil, e milhares de estudantes já estão envolvidos no processo. Portanto é hora de intensificar a mobilização”. A campanha também visa enraizar ainda mais a UJS, lançando chapas e constituindo núcleos nas principais universidades. “Nosso êxito será medido também pela ampliação da nossa influência entre os universitários brasileiros, consolidando a UJS como a principal organização política juvenil de nosso país”, declarou o secretário de Juventude do PCdoB, Ricardo Abreu “Alemão”.

Esforço concentrado

O esforço político – de mobilização, de propaganda e de arrecadação de recursos para a campanha dos comunistas – será desenvolvido pela UJS, que participará do 50º Congresso da UNE encabeçando a chapa Eu quero é botar o meu bloco na rua. Renato Rabelo salienta que cabe aos comitês estaduais e municipais “um imprescindível acompanhamento político dessa campanha junto às frações das direções estaduais e municipais da UJS e o apoio no que for necessário”.

A fim de constituirmos uma numerosa e qualificada bancada, diz a nota da secretaria, “os dirigentes partidários devem controlar com rigor as metas de eleição de delegados, garantindo seu estrito cumprimento. Além disso, para que possamos ajudar a elevar o nível do debate político durante o processo de mobilização e preparação política da bancada, é importante o estudo da versão completa da tese Eu quero é botar meu bloco na rua”.

A expectativa, segundo Alemão, é de que o partido e a UJS, “conscientes de sua responsabilidade, saberão conduzir mais uma vitoriosa campanha para o congresso maior dos universitários brasileiros”.

Para ver a tese Eu quero é botar meu bloco na rua, clique aqui.


Da redação,
com Secretaria Nacional de Juventude


PC DO B PRESENTE NA VISITA DE WAGNER A JEQUIÉ


No dia 28 de abril, o Governador Jaques Wagner fez uma visita a Jequié para participar da Exposição Agropecuária, no Parque de Exposição. Várias lideranças políticas locais foram recepcionar o Governador e manter contatos políticos. O PC do B de Jequié, que jogou um grande papel na vitória esmagadora de Wagner na cidade na Cidade Sol, esteve presente nesse dia. “Nosso Partido participa do primeiro escalão do Governo Wagner através de Nilton Vasconcelos, Secretário de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte. Ocupamos também outros postos importantes para contribuir com o desenvolvimento da Bahia. Temos total compromisso com o êxito desse Governo e sabemos dos grandes desafios que ele tem que enfrentar. Nossa presença aqui nesse momento é a reafirmação desse compromisso político com as mudanças que a Bahia precisa”, declarou a professora Ana Angélica, presidenta Municipal do PC do B – Jequié. Outros dirigentes do PC do B estiveram também presentes na recepção, como João Magno, Diretor Municipal de Meio Ambiente. “Como base aliada do novo governo, não poderíamos deixar de recepcionar o nosso governador da Bahia em sua primeira visita pós eleições ao nosso municipio”, afirmou o Diretor.

Da Redação

Gidásio Santos

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Bônus e atos políticos impulsionam campanha pela nova sede do PCdoB


No rumo de uma política mais ousada e inovadora, o PCdoB entra em campanha para a compra de sua sede-escola. Um jantar de lançamento dará o pontapé inicial para a arrecadação do dinheiro necessário para a empreitada. A data, a ser confirmada, é 30 de maio, em Brasília. Mas, os comitês estaduais e municipais já começam a receber talões para a venda de bônus.

A contribuição é livre. “Nossa expectativa é arrecadar 1 milhão de reais, de maneira legal e transparente. Por isso, fizemos os bônus que serão oferecidos a militantes e simpatizantes e estamos organizando jantares pelos estados”, disse Vital Nolasco, secretário de Finanças do PCdoB. Os próximos eventos devem acontecer nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Cada estado poderá promover os eventos que julgar ser os mais adequados para a arrecadação. O importante, disse, “é que todos contribuam com a campanha”.

Serão feitos ainda certificados, assinados pelo presidente do PCdoB, Renato Rabelo, como forma de retribuir os contribuintes pela ajuda dada ao partido. Parte da doação regular dos militantes do partido será também destinada à compra do novo prédio. “No fundo, todos sonham ter uma casa própria. Com o PCdoB, não é diferente”, brincou.

Vistas em 2008

Os atos, além de visarem à compra da sede-escola do PCdoB na capital paulista, servirão para dar início às articulações para a campanha de 2008, quando o PCdoB espera poder lançar 400 candidatos a prefeitura em todo Brasil. Serão eventos políticos voltados também para novas filiações militantes e de lideranças interessadas em se lançar candidato nas próximas eleições. “O que queremos é, a partir de já, criar condições políticas para o enfrentamento de 2008”, explicou Nolasco.

A iniciativa de adquirir uma sede-escola, segundo o dirigente, acompanha a diretiva lançada pelo Comitê Central do PCdoB, em março, de se investir numa política mais atuante, ousada e autônoma. Tanto no que diz respeito às novas filiações, quanto no que se refere à atuação política mais intensiva que o partido vem desempenhando, o período é de expansão. Por isso, explicou Nolasco, “a aquisição da sede-escola é resultado natural dessa nova fase e vem no bojo de uma política mais audaciosa do PCdoB”.

Espaço de formação

A sede oficial do partido fica em Brasília, conforme determina a legislação. A sede-escola será um espaço voltado para a formação de sua militância e para o fortalecimento do PCdoB junto à sociedade. Com a aquisição do novo prédio, a secretaria de Finanças espera economizar cerca de 25 mil por mês, dinheiro que deverá ser investido nas áreas de Comunicação e Formação do PCdoB. A sede, disse Nolasco, “será um patrimônio do PCdoB. Se tivéssemos sofrido as sanções impostas pela cláusula de barreira, uma sede-escola própria teria sido uma garantia para as nossas finanças”, lembrou o secretário.

Com a derrota da cláusula de barreira, determinada pelo STF por seis votos a zero, o partido pôde dar continuidade a seu projeto político. Hoje, busca entrar num novo patamar de atuação. “A aquisição desse novo prédio é um desafio que deve ser assumido por todo partido, da direção à militância. A sede-escola será uma referência, um irradiador das idéias dos comunistas. Servirá tanto para a luta atual quanto para os desafios futuros do PCdoB”, salientou Nolasco.

Os interessados em contribuir para a compra da nova sede podem entrar em contato com seu comitê estadual ou fazer depósito identificado ao Partido Comunista do Brasil, Caixa Econômica Federal, agência 0240, conta corrente 16369-4.

Veja aqui mais informações sobre a campanha ou ligue para (11) 3054-1800.


Fonte: www.vermelho.org.br

Alice homenageia Paulo Freire


Nesta quarta-feira, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) homenageou o educador Paulo Freire durante a sessão solene da Câmara dos Deputados em memória do educador.Essa homenagem, lembrou Alice, "se dá em um momento especial para a educação no País, quando acabamos de aprovar a criação do FUNDEB e acabamos de definir, já com muitos anos de atraso, que a criança pobre não estará condenada a entrar na escola para se alfabetizar somente aos 7 anos de idade" destacou a deputada.

Veja a íntegra do discurso:

A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA.)

Hoje ocupo esta tribuna com a grata satisfação de representar meu partido, o Partido Comunista do Brasil, em homenagem que esta Casa faz a esse brasileiro ilustre, o educador Paulo Freire. Essa homenagem se dá em um momento especial para a educação no País, quando acabamos de aprovar a criação do FUNDEB e acabamos de definir, já com muitos anos de atraso, que a criança pobre não estará condenada a entrar na escola para se alfabetizar somente aos 7 anos de idade. Pela primeira vez no Brasil estamos garantindo a pré-escola, estamos garantindo que a criança entre na escola pública antes dos 7 anos. Esse fundo garantirá a cobertura educacional atéo ensino médio.

E o nosso Governo propõe também um plano ousado de desenvolvimento da educação.
Paulo Reglus Neves Freire já foi aqui descrito, nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco, uma das regiões mais pobres do País, onde logo cedo pôde experimentar as dificuldades da luta pela sobrevivência das classes populares. Trabalhou inicialmente no SESI e no Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife. Ele foi quase tudo o que deve ser como educador, de professor de escola a criador de idéias e métodos.
Paulo Freire trouxe esperança e consciência aos milhões de analfabetos ao conjugar de forma brilhante a educação e a conscientização política na forma de uma Pedagogia do Oprimido.
Eu poderia discorrer sobre suas diversas obras, mas prefiro concentrar-me no núcleo de toda sua produção: "não existe uma educação neutra, toda educação é, em si, política", disse o nosso mestre.
E ao mesmo tempo que requalificava todo o debate sobre o papel da educação, também desmistificava os seus limites; para ele "a educação já foi tida como mágica, podia tudo, e como negativa, nada podia. Chegamos à humildade, dizia ele, ela não é a chave da transformação da sociedade".
Freire aplicou publicamente seu método, pela primeira vez, no Centro de Cultura Dona Olegarinha, um Círculo de Cultura do Movimento de Cultura Popular. Foi aplicado inicialmente com 5 alunos, dos quais 3 aprenderam a ler e escrever em 30 horas, outros 2 desistiram antes de concluir. Baseado na experiência de Angicos, onde em 45 dias alfabetizaram-se 300 trabalhadores, João Goulart, Presidente na época, chamou Paulo Freire para organizar uma Campanha Nacional de Alfabetização. Essa campanha tinha como objetivo alfabetizar 2 milhões de pessoas, em 20 mil círculos de cultura, e já contava com a participação da comunidade. Só no estado da Guanabara, Rio de Janeiro se inscreveram 6 mil pessoas.
Mas o golpe militar de 64 arrebentou com toda essa mobilização social. Paulo Freire foi considerado subversivo, foi preso e depois exilado. Essa trajetória foi emocionantemente descrita pela Deputada Luiza Erundina.
Em 1967, Freire publicou seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade. O livro foi bem recebido e Freire foi convidado a ser professor visitante da Universidade de Harvard, também já descrita aqui essa brilhantepassagem da sua vida.
Finalizo dizendo que hoje, sim, a educação brasileira está concentrada nessa homenagem. Nomes já citados pelo Deputado Guilherme Menezes fazem-me pinçar da história o baiano Anísio Teixeira, que dizia, àquela época também perseguido pela ditadura, que muito já se disse sobre Educação no Brasil e os educadores nutrem um mútuo desejo pela ação.
Paulo Freire, sem dúvida, foi esse elemento nuclear da ação educativa, essa que é com certeza a maior mobilização que se pode realizar para o turno da liberdade.

E assim ele nos ensinou.
Hoje, educadores como Darcy Ribeiro, o professor Cristovam Buarque, aqui presente, e outros educadores brilhantes e pouco falados no País, como Luiz Felipe Perret Serpa, também um dos fundadores da UnB, todos mobilizaram-se pela educação, mas Paulo Freire materializou, em direção à maioria, aos mais pobres, àqueles absolutamente apartados da grande visão que é o saber em nosso País.
E ainda hoje, apesar dos passos dados com o Fundeb, com a discussão do piso salarial para o educador, precisamos remontar a essa grande onda de alfabetização, remontar à mobilização tão sonhada por Paulo Freire, para que se garanta o saber a todos os brasileiros.
Em nome do PCdoB, registro nossa homenagem ao mestre Paulo Freire e nossa esperança de que a educação venha a ser considerada, quem sabe num dia bem mais próximo, a grande prioridade da vida nacional.
Parabéns a todos os que prestam homenagem a Paulo Freire.

Semi-árido nordestino pode virar deserto com aquecimento global

Região mais pobre sofrerá piores conseqüências do aquecimento global. Água deve sumir e solo virar deserto ainda neste século. Situação, considerada sombria pelo governo, exige novas políticas e mais dinheiro públicos.


Quando se fala em pobreza, fome, indicadores sociais deploráveis e ausência de perspectiva de vida, a maioria dos 32 milhões de habitantes do Nordeste não tem do que reclamar. Há para todos, com sobras. Mas, como tudo sempre pode piorar, diria um pessimista, os descendentes da atual geração talvez um dia invejem os avós.
Ainda neste século, o Nordeste pode assistir ao encolhimento de suas áreas em condições de produzir alimentos, à redução da produtividade do solo sobrevivente e ao sumiço total de água. Num cenário assim, a miséria se multiplicaria, forçando a população a migrar para grandes cidades, inchando-as - e agravando problemas que elas já possuem.

Estas são as prováveis conseqüências do aquecimento global sobre o Nordeste, de acordo com estudos do Ministério do Meio Ambiente e de especialistas no assunto. Um quadro “sombrio”, segundo o ministério, que não deve se repetir em nenhuma outra região do país. “Como sempre, são as populações mais pobres, mais vulneráveis, que serão atingidas”, disse a ministra Marina Silva.

Com as mudanças climáticas, a temperatura no semi-árido nordestino deve subir de 4ºC a 6ºC nos próximos 60 anos. A água vai desaparecer, embora haja dúvidas sobre o momento. O pesquisador Eneas Salati, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, diz que, pelos cálculos com as fórmulas brasileira e americana, a seca começa em 2071. A equação inglesa antecipa a tragédia para 2025. “No longo prazo, todos os modelos e cenários mostram uma situação bastante difícil”, afirmou Salati.

Desertificação e prejuízos

O aumento de temperatura e a falta de água vão acelerar um processo conhecido como desertificação que já afeta o Nordeste, especialmente o semi-árido. Como o nome sugere, é a transformação de uma área em deserto. Já atinge o Nordeste graças a mudanças climáticas passadas resultantes de extrativismo e agricultura descontrolados, desmatamentos e queimadas. Agora, tende a se agravar.

O processo causa todos os anos um prejuízo econômico ao Nordeste estimado em R$ 300 milhões. Algo como meio milhão de benefícios do Bolsa Família. Para estancar a reverter a desertificação, precisariam ser investidos, até 2020, R$ 2 bilhões por ano, o equivalente a 2% de tudo o que o país pagará de juros da dívida em 2007.

Como nada indica que governo e Congresso vão providenciar tal cifra, o ministério do Meio Ambiente continuará enfrentando o problema com uma quantia que, diante da necessidade, parece até inútil: R$ 12 milhões. Este é o orçamento deste ano do Programa de Combate à Desertificação.

Coordenador do programa, José Roberto Lima diz que, com a pouca verba, mal dá para tocá-lo. Ele pede mais recorrendo a um argumento poderoso. “Combater a desertificação no árido e no semi-árido, é combater a pobreza, porque é a região com mais pobres”, disse.

Políticas públicas

As implicações do aquecimento global sobre o Nordeste deixaram assustados deputados federais da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, que na última quinta-feira (3) realizou uma audiência pública sobre o tema. Aliados e adversários do governo concordam que a situação é tão crítica, que exige ações imediatas.

“Mais do que preocupante, é um quadro arrasador. Não adianta ficar só discutindo. O Brasil precisa fazer uma mudança de política pública, se existe essa constatação, temos de criar políticas que minimizem o problema”, disse a Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).

Para Antonio Rocha Magalhães, um dos editores do relatório da ONU sobre mudanças climáticas, a salvação do Nordeste passa pelo desenvolvimento sustentável. Ele recomenda, por exemplo, incentivar a adoção de tecnologias mais modernas na agricultura. Sobretudo para evitar danos à pequena produção de subsistência. “O Brasil tem grande capacidade adaptativa, por causa do histórico de cem anos de seca”, afirmou Magalhães.

Eneas Saladi sugere soluções simples, como construir cisternas coletivas (reservatórios para água da chuva) e redes de tratamento de esgoto cuja água fosse usada só em indústrias. Para José Roberto Lima, o avanço da educação no semi-árido, a fim conscientizar a população local sobre os perigos que corre, ajudaria a minimizar o problema. E uma "urgente" revitalização do Rio São Francisco, também.


quinta-feira, 3 de maio de 2007

30 mil no 1 º de Maio da CUT/BA

Com o lema Nosso trabalho tem valor, a presença do Governador Jaques Wagner, uma homenagem ao líder revolucionário Che Guevara e atrações musicais, a CUT – Bahia conseguiu reunir, no Dia do Trabalhador, na última terça-feira (1/5), em Salvador, mais de 30 mil pessoas no Farol da Barra.

O governador Jaques Wagner foi o primeiro governador de estado a comparecer a um evento do 1º de Maio na Bahia. Ele relembrou o seu passado de trabalhador e dirigente sindical. “A gente nunca deve esquecer as origens, independente do cargo”, disse Wagner se referindo ao esforço do seu governo para atender as necessidades dos trabalhadores baianos. Acompanhado de vários secretários, dentre os quais estava o secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Nilton Vasconcelos, o governador se referiu ao pioneirismo da Bahia ao adotar a política do trabalho decente, expandindo o acordo firmado entre o governo federal e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Uma grande festa embalada pelos grupos Psirico, Parangolé e Ilê Aiyê, o evento contou também com a participação de representações políticas e sindicais e consolidou a idéia da luta contra a Emenda 3.

Também receberam homenagens, este ano, ex-presidentes da CUT - Bahia e personalidades que se destacaram na luta em defesa dos trabalhadores: o governador Jaques Wagner, o vereador Everaldo Augusto (PCdoB) e a heroína na luta contra a ditadura militar e dirigente estadual do PCdoB, Loreta Valadares que morreu em 2004.

“Sinto-me honrado com a homenagem e mantenho a minha confiança na classe trabalhadora em construir o futuro pelo caminho do socialismo”, declarou o vereador de Salvador e dirigente nacional da CUT, Everaldo Augusto, logo após ter sido homenageado.

Jaques Wagner também participou na Praça Castro Alves de um evento menos concorrido e com o tema “Os trabalhadores em defesa do Planeta Terra” promovido pela Força Sindical.

Fonte: www.vermelho.org.br

quarta-feira, 2 de maio de 2007

CEFET EM JEQUIÉ, UMA LUTA NECESSÁRIA



No dia 30 de abril , reuniram-se na Secretaria Municipal de Educação algumas entidades sindicais e representantes de instituições educacionais e política para discutirem a vinda do CEFET- Centro Federal de Educação Tecnológica- para Jequié, conforme solicitação de diversos setores da Cidade Sol. A Secretária de Educação, sra. Graça Bispo, passou várias informações a respeito do atual estágio do projeto e as exigências para que o pleito de Jequié seja aprovado. Conforme o documento enviado pelo Ministério de Educação, afirmou ela, Jequié está contemplada em os 150 municípios do Brasil que terão o CEFET. Já há um terreno doado para esse fim na cidade nova, mas existe um problema. “Inicialmente serão escolhidos apenas 50 cidades. Jequié tem que entrar na disputa para ser escolhida entre essas primeiras, que ainda consta na Bahia as cidades de feira de Santana, Seabra, Ilhéus, Irecê, Bom Jesus da Lapa, Paulo Afonso e Jacobina”, afirmou. A professora ainda acrescentou que “será necessário viajar a Brasília nesse 2 de maio, com um técnico para obter informações e instruções sobre a elaboração do Projeto de escola técnica para Jequié”. Para se obter sucesso, o projeto de CEFET deve ser regional e contemplar as demandas de conhecimento e formação técnica de mão-de-obra que possa ser absorvida pelo mercado de trabalho, observou o Diretor da Direc 13, professor Roberto Gondim. Além disso, acrescentou o professor Marcos Ferreira, o projeto deve abranger as três matrizes de desenvolvimento de Jequié e região, como serviço, agronegócio e saúde. O vereador Reges Silva (PT), diante da realidade de disputa, reforçou a idéia de se fazer uma grande articulação política com todos os parlamentares que tiveram votos em Jequié. “Temos que demonstrar nossa capacidade de articulação política para agregar pessoas à nossa luta”, enfatizou. A professora Claudenice Santana, diretora da APLB-Sindicato, concordou com o vereador, e lembrou que, inclusive, a deputada Alice Portugal (PC do B) “apresentou um Projeto de Lei no Congresso solicitando uma escola técnica para nossa cidade”.Celso Argolo, dirigente do Fórum Sindical e membro do Sindicato dos Bancários, alertou para a necessidade de se envolver a comunidade nessa discussão, pois o índice de desemprego é muito grande em Jequié e as pessoas precisam se qualificar mais para conseguir empregos mais decentes. As pessoas presentes, representantes da APLB, ADUSB, Conselho Municipal de Educação, marcaram uma audiência pública sobre o CEFET para o dia 14 de maio, no Centro de Cultura, a partir das 9h.



Gidasio Santos, pelo Vermelho-Jequié

Da Redação

Centrais reúnem 2 milhões em SP em luta contra a emenda 3

As manifestações do 1.º de maio em São Paulo reuniram mais de 2 milhões de pessoas e tiveram como mensagem principal a luta contra a precarização das leis trabalhistas contidas na Emenda 3. As duas maiores centrais sindicais, CUT e Força Sindical realizaram atividades que envolveram lazer, cultura e discursos políticos.


O debate contido no projeto da Emenda 3, aprovada no Congresso Nacional, é um dispositivo que altera a fiscalização trabalhista nas empresas, flexibilizando a possibilidade dos patrões em não cumprir a CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas. O governo Lula deve vetar a proposta aprovada e as organizações sindicais se mobilizam para garantir o veto.

CUT mobiliza 800 mil pessoas

A CUT - Central Única dos Trabalhadores, mobilizou cerca de 800 mil trabalhadores, segundo a organização do evento, que contou com artistas renomados e discursos inflamados. O 1º de Maio foi realizado no centro de São Paulo, na avenida São João, depois de muita briga em torno do local do evento (a prefeitura e a justiça proíbiram a atividade na avenida Paulista).

O presidente da UNE - União Nacional dos Estudantes, Gustavo Petta enalteceu os jovens trabalhadores, demonstrando que está nesta faixa de idade as maiores dificuldades de se conseguir emprego. Petta aproveitou para fazer críticas ao projeto de redução da maioridade penal (aprovada no Senado na última semana), conclamando o governo a ampliar os investimentos na educação básica, média e superior, como alternativa para combater a violência no Brasil.

O vice-presidente da CUT, Wagner Gomes, destacou a memória do ato do 1º de Maio, como um momento de luta em que milhões de trabalhadores se mobilizam para garantir seus direitos e lutar contra as injustiças sociais no mundo inteiro. Gomes lembrou das manifestações contra a emenda 3, em São Paulo, na última semana e condenou a truculência do governo José Serra, que demitiu grevistas metroviários.

O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, fez um discurso pautando a necessidade do Brasil criar condições para o desenvolvimento nacional. Rabelo afirmou que o PCdoB apóia o governo Lula, principalmente para que dê certo os projetos do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento e dos investimentos para o programa nacional de educação. O comunista ainda destacou a importância da CUT em estreitar relações políticas com os partidos progressistas e as demais entidades dos movimentos populares, como instrumento de unidade e transformação da sociedade brasileira.

O presidente da CUT nacional, Artur Henrique, também se manifestou contra a Emenda 3 e a proposta de reajuste de 1,5% para o funcionalismo público, contido no PAC. Artur disse que a CUT não permitirá retrocessos na legislação trabalhista.

Participaram do ato da CUT ministros, como Marta Suplicy (Turismo), Luiz Marinho (Previdência) e carlos Lupi (Trabalho), políticos (a maioria ligados ao PT) e entidades dos movimentos sociais.

Força reúne 1,3 milhão de pessoas

A atividade de 1º de Maio da Força Sindical reuniu 1,3 milhão de pessoas no Campo de Bagatelle, região norte da capital paulista. Sob o comando de Paulinho da Força, houve shows, atividades festivas e um ato político que contou com a participação de ministros do governo Lula, políticos de diversas correntes (PDT, PSB, PCdoB, PT, PR, etc.) e ativistas sindicais.

O principal momento do ato foi a fala do ministro do Trabalho, Carlos Lupi que afirmou ''todo dia eu leio editoriais me chamando de atrasado e de retrógrado porque defendo a CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. Agora é meu direito defendê-la. Que trabalhador vai abrir mão do seu 13º e das férias remuneradas. Que trabalhadora vai abrir mão da licença maternidade?''. Lupi também disse que deve ser concluído até o final de maio o projeto de lei do executivo que regulariza o funcionamento das centrais sindicais.

3 mil participaram da manifestação na Praça da Sé

Pela manhã houve a manifestação de 1º de Maio mais contundente ao governo Lula, organizada principalmente por entidades e movimentos que marcam posição contrária aos projetos federais. Com uma organização eclética, onde participaram movimentos ligados ao MST, Conlutas e integrantes da Noca Central e CSC. O ato teve como eixo dos protestos a luta contra as possíveis propostas conservadoras de reformas previdenciária,sindical e trabalhista.

Todas as manifestações foram pacíficas, não havendo incidentes e contando com ampla participação popular.

fonte: www.vermelho.org.br