A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) entrou em greve desde o dia 16 de maio. São aproximadamente 900 professores participando da paralisação nos três campi, os de Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié. Os 12 cursos do Campus de Jequié também não estão funcionando, deixando os 2000 estudantes em estado de expectativa quanto ao término do movimento paredista.
A Associação dos Docentes da Universidade Sudoeste da Bahia (ADUSB) protocolou, junto com as outras Associações docentes da UESC, UEFS, UNEB, a pauta de negociação ainda no dia 20 de dezembro de 2006. Dentre os itens da pauta estão: incorporação da Gratificação de Estímulo à Atividade Acadêmica (27,2%) ao salário-base; revogação da Lei 7176/97 que institui a lista tríplice para a escolha dos reitores e mais verbas para as universidades estaduais.
Devido à protelação do Governo estadual, os professores das quatro universidades baianas fizeram 8 paralisações de advertência nesse período para obterem uma resposta governamental ao que eles reivindicam. “Mesmo com essas mobilizações, o Governo mostrou-se insensível. Nada avançou. Tivemos três audiências sem avanços entre os meses de fevereiro a abril. A cada reunião, o Governo recuava no que poderia ser atendido. Essa atitude deixou a categoria insatisfeita. Por isso, foi decretada a greve. A atitude insensível do Governo Wagner contribuiu para decisão dos docentes”, falou Cândido Requião, Secretário Sindical da ADUSB, Campus de Jequié, informando ainda que outras duas universidades estaduais estão na greve: a UNEB e a UEFS.
O dirigente sindical informou que no dia 12 acontecerá uma nova Assembléia Geral, no Campus de Vitória da Conquista. “Nessa data, faremos uma avaliação do movimento. O Comando de Greve está tentando fazer com que o Governo reabra as negociações. Esperamos que isso aconteça”, conclui Requião.
A professora Ana Angélica, diretora do Departamento de Ciências Biológicas (DCB), acredita que se a categoria se mantiver unida, o Governo vai ceder. “Afinal de contas, o Governo Wagner se elegeu com um discurso democrático e teve o apoio do movimento social para sua eleição. O Governo deve ter compromisso com ensino superior e com a valorização dos trabalhadores”, enfatiza.
Por Gidásio Silva
A Associação dos Docentes da Universidade Sudoeste da Bahia (ADUSB) protocolou, junto com as outras Associações docentes da UESC, UEFS, UNEB, a pauta de negociação ainda no dia 20 de dezembro de 2006. Dentre os itens da pauta estão: incorporação da Gratificação de Estímulo à Atividade Acadêmica (27,2%) ao salário-base; revogação da Lei 7176/97 que institui a lista tríplice para a escolha dos reitores e mais verbas para as universidades estaduais.
Devido à protelação do Governo estadual, os professores das quatro universidades baianas fizeram 8 paralisações de advertência nesse período para obterem uma resposta governamental ao que eles reivindicam. “Mesmo com essas mobilizações, o Governo mostrou-se insensível. Nada avançou. Tivemos três audiências sem avanços entre os meses de fevereiro a abril. A cada reunião, o Governo recuava no que poderia ser atendido. Essa atitude deixou a categoria insatisfeita. Por isso, foi decretada a greve. A atitude insensível do Governo Wagner contribuiu para decisão dos docentes”, falou Cândido Requião, Secretário Sindical da ADUSB, Campus de Jequié, informando ainda que outras duas universidades estaduais estão na greve: a UNEB e a UEFS.
O dirigente sindical informou que no dia 12 acontecerá uma nova Assembléia Geral, no Campus de Vitória da Conquista. “Nessa data, faremos uma avaliação do movimento. O Comando de Greve está tentando fazer com que o Governo reabra as negociações. Esperamos que isso aconteça”, conclui Requião.
A professora Ana Angélica, diretora do Departamento de Ciências Biológicas (DCB), acredita que se a categoria se mantiver unida, o Governo vai ceder. “Afinal de contas, o Governo Wagner se elegeu com um discurso democrático e teve o apoio do movimento social para sua eleição. O Governo deve ter compromisso com ensino superior e com a valorização dos trabalhadores”, enfatiza.
Por Gidásio Silva