"BOTAMOS O BLOCO NA RUA"No congresso que celebrou os 70 anos da UNE, os estudantes brasileiros elegeram, após 15 anos, uma mulher para ser a nova presidente da entidade. Quem assume o cargo no lugar de Gustavo Petta é a gaúcha Lúcia Stumpf, 25 anos.
Aluna do 7º período do curso de jornalismo da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas - SP), Lúcia é natural de Porto Alegre e será a quarta mulher a dirigir a UNE. A última a ocupar o cargo, Patrícia de Angeles, se elegeu em 1991.
Segundo informou a Agência Brasil, o objetivo de Lúcia é angariar mais de R$ 200 milhões para o Plano Nacional de Assistência Estudantil. Há duas semanas, o ministro da Educação, Fernando Haddad, prometeu verba de R$ 150 milhões, mas só para 2008, sem vinculação orçamentária. O novo rosto do movimento estudantil substitui Gustavo Petta, que per
maneceu por quatro anos na presidência. Ela é a quarta mulher a ocupar a liderança da entidade, que já teve como presidentes figuras como a do governador do Estado, José Serra (PSDB) ou a do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP). Desde 1992 uma mulher não é eleita para dirigir a UNE. Lúcia era diretora de relações internacionais na última gestão da entidade. A jovem afirmou que o Governo federal deveria regulamentar as atividades das universidades privadas, para impedir que estudantes inadimplentes sejam criminalizados. Também afirmou que a UNE apóia a política de cotas.
maneceu por quatro anos na presidência. Ela é a quarta mulher a ocupar a liderança da entidade, que já teve como presidentes figuras como a do governador do Estado, José Serra (PSDB) ou a do deputado federal Aldo Rebelo (PC do B-SP). Desde 1992 uma mulher não é eleita para dirigir a UNE. Lúcia era diretora de relações internacionais na última gestão da entidade. A jovem afirmou que o Governo federal deveria regulamentar as atividades das universidades privadas, para impedir que estudantes inadimplentes sejam criminalizados. Também afirmou que a UNE apóia a política de cotas.A plenária final do 50º Congresso foi realizada no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, com a presença de mais de 8 mil estudantes de todos os estados do país, entre observadores e delegados (estudantes com direito a voto na eleição), representando 1.880 universidades de todo o país. Jequié também participou desde processo enviando a camarada Mariana Melo, aluna de Ciências Contábeis da FIJ e mais 02 observadoras da mesma Faculdade para 50º Conune.
Do total de votos válidos (2.526), a chapa 11 - “1º de fevereiro”, que tinha Lúcia como candidata, conquistou mais de 65%, contabilizando o apoio de 1.802 estudantes. O nome é uma referência ao mês e dia em que os estudantes retomaram, em 2007, o terreno da sede da UNE a Praia do Flamengo, 132, no Rio de Janeiro.
Disputavam outras 10 chapas inscritas, mas que não apresentaram candidato para a presidência. A chapa 10 teve totalizou 279 votos. A chapa 7 conseguiu 232 votos. Já a chapa 9 saiu com 92 votos e a chapa 8 somou 73. As outras chapas juntas fizeram 14 votos. Foram registrados 33 inválidos.
O excelente resultado é fruto de uma intensa mobilização, iniciada em janeiro , com o lançamento do movimento, e que percorreu a maioria das universidades do país, construindo uma opinião mais representativa e embasada na diversidade do movimento estudantil brasileiro. É uma longa trajetória, alcançada com a convicção de que a UNE é uma das mais influentes entidades do movimento social, movida pela coragem e a garra de Honestino Guimarães e tantos outros que fizeram e marcaram cada um dos 70 anos da UNE. O Movimento "Eu Quero é Botar, meu Bloco na Rua", liderado pela UJS , é a turma, que acorda cedo e dorme tarde, sabendo que cada universidade a mais visitada, é a UNE cada vez mais forte e combativa. Essa turma que luta pelos seus direitos e que sabe que pra mudarmos o Brasil, precisamos de muita gente, um grande bloco combativo, com a cara dos estudantes e as cores do Brasil.
